quinta-feira, 19 de agosto de 2010

O Amor, o Ódio e a Reencarnação. (Reunião do dia 13/08/2010)


 O Amor, o Ódio e a Reencarnação. (Dinkel Dias da Cunha)


(Dependendo do grau de evolução)

As almas em processo de reencarnação são em geral, atraídas para o mesmo ambiente e convívio das pessoas às quais já estiveram ligadas por laços afetivos ou situações de ódio. A reencarnação na primeira hipótese, é um premio as criaturas unidas por sentimentos de amor. Na segunda hipótese, é um recurso para eliminação de antagonismos (incompatibilidades) que existiram em encarnações anteriores.

Durante o planejamento reencarnatório no astral, pais, filhos, familiares, amigos, tiveram conhecimentos das dificuldades que iriam enfrentar na vida material, e aceitaram as provas futuras. Por isso, é necessário, para que não se perca o período de uma encarnação, tratar bem os familiares e os amigos, com todo amor possível, e esquecer as divergências, os ódios.



Allan Kardec


Da mesma forma que nós sabemos que iremos morrer um dia, o Espírito sabe que irar reencarnar. Sabe ele que isso é uma necessidade, assim como morrer é uma necessidade da matéria. Dependendo do grau de evolução dos espíritos, a reencarnação pode ser uma benção ou uma punição. Alguns Espíritos apressam a reencarnação enquanto outros querem retardá-la por medo das provas que terão que enfrentar, Espíritos também são covardes e inseguros. Porém por mais que retardem a volta, um dia terão que retornar, pois a reencarnação é a melhor forma de progredir.

O Espírito pode, dependendo da sua evolução, escolher a prova, ou seja, o seu destino na Terra. A este Espírito pode ser dada à escolha do corpo que irá ter na Terra e também as imperfeições que certamente lhe auxiliarão no seu progresso, e vencer os obstáculos faz parte de sua evolução. Essa escolha nem sempre lhe é dada, tudo depende do grau evolutivo dos Espíritos, pois às vezes ele não está apto para escolher o melhor caminho. O corpo que o Espírito recebe tem que estar coerente com as provas que este terá que enfrentar.

Às vezes mais de um Espírito deseja encarnar em um mesmo corpo, mas será escolhido o que for mais capaz de cumprir a missão que se destina essa criança, ou seja, o que se encaixe dentro desta proposta de vida.  

(O Espírito é designado bem antes do momento de unir-se a criança)

No momento de encarnar o Espírito sofre grande perturbação, maior e mais longa do que as do desencarne. Essa agonia se deve a incerteza se conseguirá suportar as provas a ele destinadas. Pela morte o Espírito sai da escravidão, pelo nascimento entra para ela.
Podemos comparar a encarnação a um viajante que embarca para uma travessia perigosa e sabe a que perigo se lança, porém não sabe se naufragará.

Dependendo do grau de evolução do espírito, alguns amigos espirituais o acompanham até o momento do nascimento e às vezes o seguem durante sua vida. Dizem que alguns espíritos de rostos desconhecidos que vemos em sonhos são por vezes esses amigos de outras jornadas.

A união da alma com o corpo começa na concepção, mas só se completa por ocasião do nascimento. Desde o momento da concepção o Espírito designado para habitar certo corpo a este se liga por um laço fluídico, que cada vez mais vai se apertando até ao instante que a criança vê a luz. O grito que a criança emite, anuncia que ela se encontra no mundo dos vivos.

Esta união com o corpo no momento da concepção é definitiva, porém como os laços que o prendem ainda são muito fracos, facilmente se rompem, às vezes por vontade do Espírito, se este recua diante da prova que escolheu. Nesse caso a criança não vinga e morre. Fora a vontade do espírito candidato, pode ocorrer motivos diversos que acabam impedindo que a criança nasça e neste caso o espírito escolherá outro corpo que melhor se adapte ao carma escolhido por ele.

Por vezes um bebê nasce e em poucos dias ou meses morre, na maioria dos casos é um aprendizado mais para os pais do que para o Espírito, pois este ainda não tem consciência plena de sua existência. Quando ocorre uma falha qualquer na encarnação de um Espírito, nem sempre esta encarnação é substituída de imediato por outra, é dado aos Espíritos um tempo para que se faça outra escolha.

Quando um Espírito se arrepende da escolha que fez, por não suportar o peso de seu carma, alguns se tornam melancólicos, queixosos, infelizes e acabam tentando contra sua própria vida, utilizando drogas lícitas ou até ilícitas. Temos que pensar que a encarnação é uma oportunidade dada para nossa evolução, devemos encarar com seriedade essa chance e não desperdiçá-la com lamentações. Alguns acabam achando tão ruim a escolha feita que terminem com sua própria vida. (suicídio)


Segundo Dinkel Dias da Cunha:

A união da alma com o novo corpo físico começa com a concepção, mas só se completa com o nascimento com vida. O espírito reencarnante somente se liga ao feto através de um conduto, um fio fluídico extremamente tênue, que se fortalece no instante do nascimento.

Antes de reencarnar o espírito está sempre próximo do embrião que irá constituir o seu futuro corpo físico. É a razão por que os médiuns videntes vêem uma criança, perto das senhoras grávidas.

No astral, após ter sido estabelecida a próxima reencarnação, antes mesmo da concepção, o perispírito do reencarnante inicia um processo de redução da sua estrutura orgânica para se adaptar ao futuro corpo. Aos três meses as estruturas anatômicas do feto e do perispírito se tornam exatamente iguais, e evoluem paralelamente até o dia do nascimento. Durante o processo de redução do perispírito a lembrança dos acontecimentos das vidas anteriores fica inteiramente encerrada nos arcanos da alma, no inconsciente profundo, e só começa a ressurgir, gradativamente, durante a infância.
Textos retirados dos livros: O Livro dos Espíritos, Allan Kardec; Reencarnação e emigração Planetária, Dinkel Dias da Cunha.
Adapitados por Ana Maria para o Evangelho no Lar do dia 13/08/2010

Um comentário:

Anônimo disse...

Adorei o post, muito interessante, existem mais coisas do que imaginamos.